Pesquisa da Universidade de Oxford mostrou que a ingestão de vitaminas do complexo B pode ajudar na redução da atrofia cerebral
Vitamina B pode ajudar a retardar o mal de Alzheimer, e até detê-lo
Entretanto, os pesquisadores mostram prudência, e dizem que é prematuro recomendar a ingestão desse tipo de suplemento vitamínico antes de realizar novos estudos e pesar riscos e benefícios. Nos testes médicos efetuados, foram utilizadas doses 300 vezes superiores à ingestão recomendada da vitamina B12 e quatro vezes os níveis recomendados de ácido fólico. Isso significa que a vitamina foi usada como um fármaco, e não como um suplemento vitamínico, o que requer testes para saber se há riscos associados. A vitamina B é encontrada de forma natural na carne e cereais integrais, e contribui para crescimento e divisão das células, além de fortalecer o sistema imunológico e manter pele e a estrutura óssea saudáveis.
Os pesquisadores administraram doses diárias da vitaminas B12, B6 e B9 (ácido fólico) a um grupo de 84 pessoas enquanto outro grupo recebeu um placebo. Depois de dois anos, os dados apontados demonstraram que os cérebros dos que haviam tomado as vitaminas tinham reduzido menos – apenas 0,76% ao ano – que os do placebo (1,08% por ano), o que representa uma diferença de 31%. No caso dos idosos que melhor responderam ao tratamento, o ritmo de redução do cérebro diminuiu 53%.
Aproximadamente 14 milhões de europeus e cinco milhões de americanos têm problemas de memória e outras funções mentais, conhecidas como Deterioração Cognitiva Ligeira, que podem evoluir para Alzheimer. "Esperamos que este tratamento simples e seguro atrase o desenvolvimento da doença de Alzheimer em pessoas que sofrem ligeiros problemas de memória", disse Smith. Para ele, a questão fundamental é saber se a Deterioração Cognitiva Ligeira é só o começo da doença de Alzheimer, ou seja, se é um processo contínuo e progressivo, como ele mesmo suspeita.
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